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Prevenção de doenças em serviços de atendimento ao público é tema de palestra

A convite da Subsecretaria Municipal de Gestão de Pessoas, por meio do programa Treinar RH, o diretor de Vigilância em Saúde, médico infectologista Rodrigo Carneiro, da Secretaria Municipal de Saúde, ministrou palestra nesta quarta-feira (13) no auditório da Prefeitura, para informar sobre as ferramentas de prevenção de doenças em serviços de atendimento ao público. O subsecretário de Gestão de Pessoas, Fellipe Augusto, abriu o evento, que contou com a presença de servidores de várias secretarias e órgãos da administração pública. A Subsecretaria é vinculada à Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos (SMARH).

“Quero agradecer ao Dr. Rodrigo Carneiro por ter atendido o convite do Treinar RH para abordar um tema muito importante e que visa à prevenção de doenças transmissíveis no ambiente de trabalho. A gente tem que estar sempre atento e diligente para evitar possíveis doenças que possam acometer nossos servidores. Que vocês possam aproveitar essa oportunidade e compartilhar com as outras pessoas o conhecimento adquirido aqui”, disse Fellipe Augusto.

Segundo Rodrigo Carneiro, a transmissão de doenças não acontece somente por via respiratória, mas pelo contato próximo entre as pessoas. “A gente vai falar basicamente da transmissão entre pessoas. Se uma pessoa tem uma doença infecciosa, por exemplo, aquele microrganismo tem a capacidade de sair dessa pessoa para infectar outra. Dois exemplos de transmissão pelo contato próximo são escabiose (sarna) e a pediculose (piolhos)”, afirmou o médico, ressaltando que o risco de transmissão de doenças infecciosas é maior em locais com grande aglomeração, como escolas e repartições públicas.

Ele citou ainda a Covid-19, que tem alto risco de transmissão. “Vocês devem se lembrar da quantidade de estratégias que a gente teve que implementar para diminuir a transmissão e a circulação do vírus. Existe a transmissão por gotículas e por aerossóis. Como exemplo desta última temos a Covid-19, o sarampo, a tuberculose e a varicela (catapora). A gotícula não fica em suspensão no ar e, quando a gente tosse ou espirra, ela só vai causar a infecção para quem está até um raio de 1 a 2 metros e meio da pessoa, diferente das doenças que são transmitidas por aerossóis, que são partículas que ficam muito tempo suspensas no ar”.

Em relação às doenças de contato, Rodrigo Carneiro explicou que elas são transmitidas pelo contato ou pelas mãos.

“Em média, a gente leva a mão no rosto entre 800 e 1000 vezes por dia. Os meios de transmissão podem ser direto, de uma pessoa para outra, ou indireto por algum material, como o sangue e a própria urina. Por isso, os técnicos de laboratório, por exemplo, que têm contato diariamente com materiais possivelmente infectantes precisam fazer uso dos equipamentos de proteção individual, como jaleco, máscara e luvas”, afirmou o médico, acrescentando que a higienização das mãos é muito importante, porque reduz a transmissão de microrganismos e previne infecções.

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