Pela primeira vez o pleito ocorreu de forma democrática, sem nenhuma interferência do poder público municipal no resultado
A eleição direta para diretores de creches e escolas da rede municipal era uma demanda antiga dos profissionais da Educação, que conviviam com as incertezas de escolhas que, não necessariamente, atendiam critérios técnicos. Em fevereiro de 2020 a secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Smece) atendeu o pedido. Milhares de eleitores, entre servidores, estudantes e seus representantes, participaram do pleito, que ocorreu de forma democrática, sem nenhuma interferência do poder público municipal no resultado.

Os gestores eleitos já foram empossados e têm um mandato de dois anos. Votaram servidores estatutários em exercício na unidade escolar, os candidatos, os estudantes maiores de 16 anos ou seus responsáveis.O processo foi efetivamente democrático, dando autonomia à unidade escolar. Dizemos que esta foi a primeira eleição verdadeiramente direta para diretores porque foi a primeira vez que o candidato escolhido pela comunidade escolar foi, de fato, eleito, sem interferência do poder municipal. Em 2014 houve uma eleição, com pouca adesão das unidades, onde os três candidatos mais bem votados de cada escola apresentavam um plano de gestão à secretaria de Educação e o secretário escolhia quem seria o diretor. Desta vez, o candidato mais votado será eleito. A vontade da comunidade escolar será soberana – explica a secretária de Educação, Luciana Eccard.