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Profissionais da saúde: capacitação e cuidados para hipertensos e diabéticos

Profissionais de saúde que atuam no Programa Hiperdia, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), estão passando por capacitação para conhecimento e treinamento sobre a nova linha de cuidados para pacientes hipertensos e diabéticos do município. Nesta quinta-feira (1º) será a vez dos profissionais de enfermagem, técnicos em enfermagem e médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e da Estratégia e Saúde da Família (ESF).

Na semana passada, enfermeiros e técnicos em Enfermagem se reuniram no auditório do Centro Administrativo José Alves de Azevedo (CAJAA) para aprimoramento do serviço que já vem sendo realizado nas últimas semanas.  O mesmo treinamento foi realizado também em outro dia, para os médicos cardiologistas e endocrinologistas que atendem pelo programa.

A nova linha de cuidados da Hipertensão Arterial e Diabetes está sendo apresentada aos profissionais de saúde pelo coordenador do Hiperdia, o cardiologista Elias Antônio Yunes, e pela endocrinologista do programa, Ana Paula Galvão. “Estamos apresentando o fluxo de trabalho e discutindo esses primeiros atendimentos que já estão acontecendo e a importância das mudanças. As enfermeiras já estão atuando nas unidades, interagindo com as demais equipes, recebendo os pacientes hipertensos e diabéticos para triagem e, agora, estamos treinando para disciplinar esse fluxo e falarmos a mesma língua”, explicou Yunes.

Para fins de assistência do programa Hiperdia, a cidade é dividida em cinco macrorregiões, com atendimento especializado em unidades de referências, como a Policlínica de Baixa Grande, Unidades Pré-Hospitalares (UPH) de Travessão e Ururaí, Centro de Saúde de Guarus (CSU) e Unidade Básica de Saúde (UBS) da Penha. Todas elas dispõem de enfermeiros que fazem a triagem dos pacientes encaminhados pelas UBSs e ESFs para tratamento e acompanhamento pelo do Hiperdia. A nova linha de cuidados vai desde o incentivo à mudança de estilo de vida (prevenção e controle) ao tratamento medicamentoso.

A hipertensão e a diabetes, na grande maioria das vezes, são doenças silenciosas. E, segundo os especialistas, há uma estimativa mundial de que 20% a 25% da população adulta é hipertensa e 5% é diabética. “Esse percentual de estimativa é esperado para qualquer lugar. Então, é importante lembrar que todo adulto deve passar por uma avaliação clínica regular, de tempo em tempo, onde são feitos alguns exames físicos, exames básicos que acabamos detectando esse tipo de cenário”, disse Elias, lembrando que quem tem um familiar, genética já definida como pais e mães com histórico de hipertensão e diabetes, grandes são as chances de desenvolver a doença ao longo da vida.

“É importante falar que dos pacientes diabéticos, metade não sabe que são. E, para piorar o dado que temos, dos que sabem que são, metade não toma remédio e não se cuida. Os demais acham que tem a taxa alta ou que foi só uma alteração, assim como os hipertensos”, ressaltou Ana Paula, ressaltando a importância da sensibilidade dos profissionais ao desempenhar a linha de cuidados e em projetar soluções para essas demandas.

Quem acompanhou atentamente a capacitação foi Ana Carolina Pereira da Silva. “O enfermeiro consegue antecipar o cuidado daquele paciente com mais necessidade, por exemplo, o hipertenso que está sendo medicado, mas não consegue regulação, e assim podemos antecipar uma consulta com cardiologista, endocrinologista e exames. A linha de cuidados chega para dar prioridade para esses pacientes”, disse a enfermeira do Hiperdia na UPH Travessão.

A encarregada do CSU, enfermeira Ana Lúcia Soares que atua com o Hiperdia desde a implementação do programa na cidade falou que: “Essa capacitação foi de extrema importância para nós enfermeiros, médicos, técnicos em enfermagem que estamos todos imbuídos nessa função que já vem acontecendo a tempo e que agora está se aprimorando. Nossa população hoje apresenta um índice muito grande de hipertensos e diabéticos e acho que esse fluxo vem sendo feito de forma muito perfeita, conseguindo antecipar diagnósticos dessas doenças e evitando possíveis infartos e outras doenças graves”, ressaltou.

O programa “Hiperdia”, que tem por objetivo cadastrar e acompanhar pacientes hipertensos e diabéticos. A sala do programa, que é um dos mais antigos do município, funciona no Centro de Saúde, anexo à secretaria. Ele tem como braço o Centro de Referência de Lesões Cutâneas e Pé Diabético, situado à Rua Salvador Corrêa, nº 146, no Centro.

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